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 Meu compromisso com os jovens: escuta, acolhimento e desenvolvimento

Trabalhar com jovens é, para mim, mais do que uma escolha profissional — é um chamado. Como psicopedagoga, estou profundamente empenhada em ser um ponto de apoio em uma fase da vida marcada por descobertas, desafios e transformações intensas.

Vivemos tempos em que os adolescentes e jovens adultos enfrentam pressões cada vez maiores: desempenho escolar, dúvidas sobre o futuro, crises de identidade, excesso de estímulos, comparações nas redes sociais e, muitas vezes, a solidão emocional. Mais do que nunca, eles precisam de escuta, acolhimento e orientação — e é exatamente isso que busco oferecer em cada encontro, cada conversa e cada processo de acompanhamento.

Acredito que cada jovem carrega consigo um potencial único, mas nem sempre consegue enxergá-lo sozinho. Meu papel é ajudá-los a se conhecerem melhor, a compreenderem suas emoções, suas dificuldades e, principalmente, suas capacidades. Seja no campo da aprendizagem, da organização dos estudos, da autoestima ou das relações interpessoais, estou aqui para caminhar ao lado deles.

Trabalhar com jovens exige sensibilidade, flexibilidade e presença. Eles não precisam de fórmulas prontas, mas de alguém que os veja de verdade — sem julgamentos, com empatia e com o compromisso de ajudá-los a construir seus próprios caminhos.

Esse é o meu propósito. É por isso que sigo estudando, escutando, me atualizando e, acima de tudo, acreditando na potência transformadora da juventude.



 De que forma os jovens lidam com a psicologia?

A juventude é um tempo de descobertas, mudanças e, muitas vezes, turbulências internas. E é justamente nesse momento que a psicologia pode se tornar uma grande aliada. Mas como os jovens têm se relacionado com essa área? Eles realmente entendem o papel do psicólogo? Estão abertos a esse tipo de apoio?

Nos últimos anos, temos percebido uma transformação importante: os jovens estão falando mais sobre saúde mental. Termos como “ansiedade”, “crise de pânico”, “autoconhecimento” e “terapia” passaram a fazer parte do vocabulário de muitos adolescentes e jovens adultos. Isso é reflexo de uma nova geração que busca compreender seus sentimentos e cuidar de si de forma mais profunda.

Por outro lado, muitos ainda enfrentam barreiras emocionais ou culturais para acessar a psicologia. Seja por medo de julgamento, falta de apoio familiar ou desconhecimento sobre como a psicoterapia funciona, nem todos se sentem confortáveis para dar esse passo. E é aí que entra o nosso papel enquanto profissionais da saúde e educação: acolher, informar e mostrar que procurar ajuda não é sinal de fraqueza, mas de coragem.

Os jovens de hoje precisam de espaços de escuta, onde possam falar sobre suas dúvidas, suas dores e também suas conquistas. A psicologia, quando apresentada de forma acessível e empática, pode ser esse espaço. Mais do que tratar sintomas, ela oferece ferramentas para que o jovem se conheça, desenvolva sua autonomia emocional e fortaleça sua identidade.

Lidar com a psicologia, para muitos jovens, é também um caminho de resgate da autoestima, da confiança e do pertencimento. E isso pode começar com um simples gesto: ser ouvido sem julgamentos.

Se você é jovem e está lendo isso, saiba que cuidar da sua saúde mental é um ato de amor-próprio. E se você é pai, mãe, professor ou cuidador, lembre-se: apoiar emocionalmente os jovens pode fazer toda a diferença no presente — e no futuro deles.



 O que eles valorizam ao escolher um psicólogo?

  • Sentir-se compreendido, sem julgamentos

  • Ter afinidade com a linguagem e abordagem do profissional

  • Flexibilidade de horários, especialmente online

  • Profissionais que falem sobre assuntos atuais e da realidade deles

  • Privacidade e sigilo, claro, mas também acolhimento sincero



Por Aline Gomes /Yan Gabriel
Psicólogo e Marketing digital , unindo saberes para pensar a saúde mental dos jovens.